quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Fome?

Hoje enquanto escrevo meu corpo exausto descansa na cadeira. Acabei de chegar de uma plantação de tomate onde fui colher alguns frutos. O funcionário sensibilizado avisou a vizinhança que os pés seriam derrubados e quem quisesse poderia colher. Lá fomos nós.

Havia muitos, mas muitos tomates ainda enquanto os rapazes derrubavam os pés. Colhemos quatro caixas. Como o dono somente conseguiu R$3,00 por caixa, achou que não valia a pena e resolveu destruir tudo e plantar outra coisa.

Saí de lá com uma questão na cabeça:

“Por que a Terra nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao homem”?

“-É que o homem a negligencia, é ingrato, e, no entanto é ela uma excelente mãe. Frequentemente ele ainda acusa a Natureza pelas conseqüências de sua imperícia ou da sua improvidência. A Terra produziria sempre o necessário, se o homem soubesse contentar-se. [...]”.(O Livro dos Espíritos, questão 705)

Um agricultor tem todo o direito de lucrar com seu trabalho, que além de importante é extremamente exaustivo, mas há um limite? Talvez o limite do bom senso? O desperdício de alimento é sempre algo que nos chama a atenção.

Todos nós temos o livre arbítrio de fazer aquilo que acreditamos ser o melhor no momento, se não for aprenderemos com o tempo e com a experiência.

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