quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Livro Crianças Índigo - Introdução

INTRODUÇÃO

À medida que forem lendo talvez pensem: Mais outro livro sobre condenação e sofrimento, e sobre a forma como a sociedade está a mudar as nossas crianças? Não: esta é talvez a mudança mais emocionante e, no entanto, a mais estranha em matéria fundamental humana, nunca antes vista e documentada em qualquer sociedade que disponha de ferramentas para o fazer. Pedimos que utilizem o vosso discernimento à medida que forem prosseguindo a leitura.

Jan e eu somos conferencistas nacionais especializados em auto-ajuda e, também, escritores. Nos últimos seis anos, viajámos pelo mundo e temos falado para grupos grandes e pequenos. Temos lidado com pessoas de todas as idades e muitas culturas com os idiomas mais diversas. Os meus filhos cresceram e deixaram o ninho há já algum tempo; Jan nunca teve filhos mas, no entanto, sentia que, de algum modo, estava a trabalhar com eles. Dos seis livros que publicámos nenhum trata de crianças, porque o nosso trabalho não focalizava esse assunto. Então, como é que estamos a escrever agora um livro sobre esse mesmo tema?

Quando se é terapeuta de aconselhamento e se passa o tempo em contacto pessoal com as pessoas, não é possível deixar de notar certos padrões que surgem no comportamento humano e que se convertem no tema principal do trabalho que se faz. O nosso trabalho, trata do aumento do próprio poder e da autoestima. Permite que as pessoas tenham mais esperança dando-lhes o poder para se elevarem a si próprias acima do nível em que “pensavam” estar. Também envolve a autocura (não religiosa) e promove o autoexame com o objectivo de encontrar “Deus no nosso interior” em vez de o procurar em qualquer fonte exterior. Falar de autocura, bem como de libertação de preocupações num mundo em mudança. É um trabalho muito gratificante – mas faz com que prestemos atenção às coisas.

Há alguns anos as pessoas começaram a falar sobre determinados problemas com os seus filhos. O que é que há de novo? Muitas vezes os filhos são a maior bênção de uma vida e, também, o maior desafio. Escreveram-se muitos livros sobre como ser bons pais e sobre psicologia infantil, mas o que chamou a nossa atenção foi diferente. Começámos a ouvir falar, cada vez mais, de um novo tipo de criança ou, no mínimo, de um novo tipo de problemas para os pais. As dificuldades eram de natureza estranha porque representavam um intercâmbio inesperado entre o adulto e a criança, que aparentemente não era o típico que tinha vivido a nossa geração. Ignorámo-lo até começarmos a ouvir os profissionais que trabalhavam com crianças. Também eles relatavam desafios semelhantes. Muitos sentiam-se desesperados e a ponto de perder as estribeiras. Os profissionais de cuidado diário, em todo o país, alguns com mais de 30 anos de experiência profissional, contavam o mesmo tipo de histórias e de como eram diferentes as coisas com
estas crianças. Vimos, então algo de horrível: quando estes “novos” problemas se agudizaram, começou a haver uma tendência esmagadora para resolver o assunto através de drogas legais (medicamentos)!

Ao princípio assumimos que seria uma característica cultural que reflectia uma América do Norte em mudança. Parte do nosso temperamento norte-americano é ser flexível e capaz de passar por mudanças extraordinárias como nenhum outro país pode fazê-lo, mantendo uma base governamental estável. Pergunte- se a qualquer professor de hoje e ele dir-vos-á que o sistema educativo precisa de uma remodelação geral. Provavelmente já é tempo, mas isso não é novidade, e não é isso que nos inspirou a escrever este livro.

Jan e eu trabalhamos a nível independente e individual e mantemo-nos afastados da política inclusive das “causas” relativas ao meio ambiente. Não é por não estarmos interessados nisso, mas o nosso empenho como assessores e conferencistas recai sobre a ajuda a homens e mulheres a nível pessoal (apesar de, com frequência, falarmos em grupos alargados). A nossa premissa tem sido sempre de que um humano equilibrado, com uma visão positiva e que transmita bem-estar, é capaz de fazer as mudanças necessárias de uma forma poderosa. Por outras palavras, até a mudança social mais drástica deve começar no interior da mente e do coração de cada pessoa.

Adicionalmente assumimos que, quando ocorreram grandes mudanças nas crianças, os profissionais e os investigadores informavam a sua área respectiva – que os profissionais também estariam a detectar este facto. Há anos atrás, esperávamos ver relatórios e artigos sobre as características das novas crianças nos boletins das escolas primárias e de maternais. Não foi isto o que aconteceu – pelo menos numa escala que chamasse a atenção e muito menos de uma forma que ajudasse ou informasse os pais. Como isto não sucedeu, reforçámos a ideia inicial de que as nossas observações, possivelmente, não eram tão generalizadas como tínhamos pensado, e, repito, as crianças não eram o nosso assunto. Demoramos vários anos a mudar a nossa mentalidade e a decidir que alguém teria de, pelo menos, reunir informação e relatá-la,
não importando quão estranha ela era. Estava ali!

Como podem ver, um número de factores tornou este livro uma realidade, e vocês devem conhecê-los antes de interpretarem as nossas palavras cegamente, como algo que cairia na categoria do “está a acontecer à nossa volta - mas é inexplicável”.

Agora percebemos o seguinte:

1. Não se trata de um fenómeno norte-americano. Vimo-lo pessoalmente em três continentes.
2. Parece que ultrapassa as barreiras culturais (e abrange muitas línguas).
3. Escapou à atenção porque é demasiado “estranho” para ser considerado no paradigma da psicologia humana, que considera que a humanidade é estática, um modelo que não muda. Regra geral, a sociedade tende a crer na evolução, mas somente quando referida ao passado. O pensamento de que podemos estar a ver uma nova consciência humana, que chega lentamente ao planeta agora – manifestada nas nossas crianças – ultrapassa o pensamento conservador estabelecido.
4. O fenómeno está a aumentar – continuam a surgir mais relatos.
5. Está a acontecer há tempo suficiente para que os profissionais comecem a estudá-lo.
6. Surgem algumas respostas aos desafios.

Por todas estas razões estamos a aflorar a questão e a dar a melhor informação que podemos sobre o que observámos sobre um tema que, sem dúvida alguma, é controverso por várias razões. Até onde sabemos este é o primeiro livro dedicado inteiramente à Criança Índigo. à medida que o lerem, muitos reconhecerão o que se apresenta. Esperamos sinceramente que este tema seja explorado mais extensamente no futuro por quem esteja mais preparado para o fazer.

A META DESTE LIVRO

Este livro foi escrito para os pais. Trata-se de uma informação inicial, e não é “o ponto final” do tema sobre as Crianças Índigo. É apresentado para ajudar a si e à família, e para informar sobre soluções práticas, no caso de se identificar com o tema tratado. Pedimos-lhe que discrimine tudo o que lhe apresentamos. Não estaríamos a publicar esta recompilação se não estivéssemos seguros de que muitos a acharão reveladora e útil. Este livro foi, acima de tudo, preparado com um estímulo e, também, a pedido de centenas de pais e professores com quem temos falado em todo o mundo.

Nenhum comentário:

Leia também:

Related Posts with Thumbnails