quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sistemas de classificação humana

Extraído do cap. 1 do livro Criança Índigo

Por Richard Seigle, M.D.

Na história da civilização ocidental temos vindo a ter uma forte necessidade de explorar, definir e julgar. À medida que fomos descobrindo novas terras e outras pessoas, os nossos primeiros pensamentos foram: Quem é como nós e quem não é? E o que é que podemos tomar? Estas pessoas, que não são como nós em termos de cor, crenças, cultura e linguagem, foram consideradas inferiores durante muito tempo, ao longo da História. Em termos científicos, tratamos de categorizar as pessoas pela forma da cabeça, cor da pele, coeficiente intelectual (Q.I.), etc. Antropólogos e sociólogos levaram anos a considerar como pensamos, sentimos e actuamos.

Alguns exemplos de vários sistemas de categorização dos seres humanos:

Testes de inteligência
Testes de personalidade
Testes de memória, etc.
Factores sociológicos específicos
Teorias psiquiátricas reconhecidas

Gandhi disse: “ A nossa habilidade para alcançar a unidade dentro da diversidade será a beleza e o teste da nossa civilização.”

O final deste milénio assinala um nível mais elevado de consciência de amor e aceitação entre as pessoas – algo que poderíamos ter aprendido há séculos atrás através das culturas nativas, se não as tivéssemos considerado como culturas inferiores.

Para além dos sistemas tradicionais de classificação, existem os sistemas de classificação espirituais e metafísicos, que tratam de classificar os seres humanos com base, por exemplo, nos atributos astrológicos de nascimento, na sua energia vital ou a sua associação com um Animal Sagrado (na tradição chinesa e dos índios norte-americanos). Seja qual for a sua opinião sobre a Astrologia ou qualquer outro sistema similar não científico, eles foram reconhecidos e identificados institucionalmente como algumas das crenças ancestrais que foram encontradas em muitos textos antigos relacionados com os estudos humanos. Todos estes sistemas, antigos e modernos, existem para ajudar os Humanos a entender melhor outros Humanos.

Nancy Ann Tappe identificou, pela primeira vez, o padrão de comportamento das Crianças Índigo no seu livro publicado em 1982 “Compreendendo a sua vida através da cor” (Understanding Your Life Through Color). Trata-se do primeiro livro conhecido no qual se identificam os padrões de comportamento destas novas crianças.
Nancy classificou determinados tipos de comportamento humano em grupos de cor e, intuitivamente, criou um surpreendentemente exacto e revelador sistema de natureza metafísica. O livro é divertido de ler, e não evita que você identifique algumas das suas características em alguma parte do sistema, rindo-se de si mesmo e maravilhando-se por parecer tão acertado. Nancy continua a facilitar conferências e seminários sobre comportamento humano em todo o mundo.

Notem que Richard coloca que esta classificação criada por Nancy foi feita ‘intuitivamente’. Isto não diminui, apenas esclarece melhor.

Aqueles que pensam que é estranho classificar os humanos com base na cor, gostaria de dar a conhecer – principalmente aos interessados em metafísica – um novo livro intitulado “O Código da Cor: Um a nova forma de ver-se a si mesmo, às suas relações e à Vida” (The Color Code: A new Way to See Yourself, Your Relationships, and Life), de Hartman Taylor, Ph.D. Este livro não tem nada que ver com as Crianças Índigo. Mencionamo-lo somente para demonstrar que a associação da cor com os atributos humanos não vale somente para o grupo dos fantasmas! O livro aborda o modelo medieval de tipificar as personalidades – sanguíneo, melancólico, fleumático e colérico, e associa-lhes as cores vermelho, azul, branco e amarelo.

Como dissemos, o agrupamento de cor de Nancy Ann Tappe é intuitiva, mas também muito exacta, baseada na observação prática. No seu livro, um dos grupos de cor é, adivinhem, o Índigo. Esta classificação pela cor revela, muito claramente, um novo tipo de criança, algo que foi feito há 17 anos.

* * * * * *

Introdução aos Índigo

Nancy Ann Tappe
Entrevista de Jan Tober (Primeira Parte)

Estas foram as suas palavras e observações de Nancy sobre as Crianças Índigo:
Nancy, você foi a primeira a identificar e a escrever, no seu livro, sobre o fenômeno Índigo. O que é uma Criança Índigo e por que lhes chamamos assim?

- Chamo-lhes assim porque essa é a cor que “vejo”.

O que significa isso?

- Significa a cor da vida. Eu olho para a cor da vida das pessoas para conhecer qual é a sua missão aqui, no plano da Terra – o que é que vieram aprender, qual o seu programa de estudos. Por volta dos anos 80, senti que outras duas cores tinham sido acrescentadas ao sistema, outras duas tinham desaparecido. Vimos desaparecer o fúscia e a magenta tornou-se obsoleto. Assim, pensei que essas duas cores de vida seriam substituídas. Surpreendeu-me encontrar uma pessoa fúscia em Palm Springs, porque é uma cor que desapareceu no início de 1990, foi o que disseram. Dizia a toda a gente que iríamos ter mais duas cores, mas não sabia quais seriam. Enquanto procurava, “vi” o índigo. Estava a investigar na Universidade Estatal de San Diego, tratando de construir um perfil psicológico coerente, que pudesse resistir à crítica acadêmica.

Aqui está algo que acho perigoso, ela diz que olha para a pessoa e sabe a sua missão aqui na Terra, qual seu programa de estudo. Porque perigo? Por que esta informação passa necessariamente pela interpretação de Nancy. Se nem nós, na maioria das vezes, sabemos realmente a nossa missão aqui, como ela poderia, somente nos olhando, dizer qual é? As cores fúscia e magenta tornaram-se obsoletas? Como assim, qual o perfil destas pessoal? Que tipo de comportamento se tornaram obsoletos a ponto de duas classificações desaparecerem?

Nessa altura trabalhava comigo um psiquiatra chamado Dr. McGreggor. Estou a ver se me lembro do nome do outro doutor, mas agora não me recordo. Também ele trabalhava no hospital infantil, mas ele foi o primeiro que me chamou a atenção porque a sua esposa teve um bebé, e não era previsível que viesse a ter filhos. O bebé nascera com um forte sopro no coração, e ele chamou-me para eu ver do que se tratava.

Fui e, quando olhei para a criança, dei-me conta que essa era uma nova cor, que não constava do meu sistema. O bebé morreu cerca de seis semanas mas tarde – foi muito rápido. Essa foi a minha primeira experiência física que me mostrou que as crianças eram diferentes. A partir daí comecei a procurá-los. Deixei de ensinar naquela Universidade em 1975, e sei que este episódio foi anterior a isso. De facto, não lhe prestei muita atenção até 1980, quando comecei a escrever o meu livro. A impressão do livro demorou dois anos – 1982 para a primeira edição e 1986 para a actual. Portanto, foi durante os anos 70 que me apercebi dos Índigos.

Em 1980 registei-o e comecei o processo de personalização, porque, nessa altura, tínhamos algumas crianças com cinco, seis e sete, que podíamos observar, “ler” a sua personalidade e ver do que se tratava. O que aprendi de mais importante é que eles não tinham um plano de estudos tal como nós – ainda não o tinham. E continuam a não ter durante muitos mais anos. Aos 26, 27 anos, poderemos observar uma notável mudança nas Crianças Índigo. Essa mudança é que o seu propósito irá manifestar-se. Os mais velhos ficarão seguros do que estão a fazer, e os mais jovens virão com uma clareza do que irão fazer ao longo da sua vida. No entanto, o que se passará só depende de nós. Continuamos a investigar, tendo sido por isso que protelei várias vezes a publicação. Fico contente que estejam a fazer este trabalho.

Novamente ela fala que pode “ler” a personalidade de alguém, isto é muito sério, porque define algo que não pode nem deve ser definido. Ao “ler” nossa personalidade, ela nos aprisiona em seu sistema classificatório, aprisiona um espírito que se modifica a cada segundo vivido. È como alguns índios viam a máquina fotográfica, ao registrar a imagem, aprisionava-se seu espírito, pois ele ficaria daquela forma para o resto de sua vida.
Outra coisa que ela traz, é uma informação importante e que tem respaldo na doutrina espírita: que aos 26, 27 anos as crianças índigo mudam, porque neste momento manifesta-se seu propósito.
Livro dos Espíritos, Allan Kardec
“385. Qual o motivo da mudança que se opera no seu caráter a uma certa idade, e particularmente ao sair da adolescência? É o espírito que se modifica?
- É o Espírito que retoma a sua natureza e se mostra tal qual era.

Não conheceis o mistério que as crianças ocultam em sua inocência; não sabeis o que elas são, nem o que foram, nem o que serão; e no entanto as amais e acariciais como se fossem uma parte de vós mesmos, de tal maneira, que o amor de uma mãe por seus filhos é reputado como o maior amor que um ser possa ter por outros seres. De onde vêm essa doce afeição, essa terna complacência que até mesmo os estranhos experimentam por uma criança? Vós sabeis? Não; e é isso que vou explicar.
As crianças são os seres que Deus envia a novas existências, e para que não possam acusá-lo de demasiada severidade, dá-lhes todas as aparências de inocência. Mesmo numa criança de natureza má, suas faltas são cobertas pela não-consciência dos atos. Esta inocência não é uma superioridade real, em relação ao que elas eram antes; não, é apenas a imagem do que elas deveriam ser e, se não o são, é sobre elas somente que recai a culpa.
Mas não é somente por elas que Deus lhe dá esse aspecto, é também e sobretudo por seus pais, cujo amor é necessário à fragilidade infantil. E esse amor seria extraordinariamente enfraquecido pela presença de um caráter impertinente e acerbo, enquanto que, supondo os filhos bons e ternos, dão-lhe toda a afeição e os envolvem nos mais delicados cuidados. Mas, quando as crianças não mais necessitam dessa proteção, dessa assistência que lhes foi dispensada durante quinze a vinte anos, seu caráter real e individual reaparece em toda a sua nudez: permanecem boas, se eram fundamentalmente boas, mas se irisam sempre de matizes que estavam ocultos na primeira infância.
Vedes que os caminhos de Deus são sempre os melhores, e que, quando se tem o coração puro, é fácil conceber-se a explicação a respeito.
Com efeito, ponderai que o Espírito da criança que nasce entre vós pode vir de um mundo em que tenha adquirido hábitos inteiramente diferentes. Como quereríeis que permanecesse no vosso meio esse novo ser, que traz paixões tão diversas das que possuís, inclinações e gostos inteiramente opostos aos vossos; como quereríeis que se incorporasse no vosso ambiente, senão como Deus quis, ou seja, depois de haver passado pela preparação da infância? Nesta vêm confundir-se todos os pensamentos, todos os caracteres, todas as variedades de seres engendrados por essa multidão de mundos em que se desenvolvem as criaturas. E vós mesmos, ao morrer, estareis numa espécie de infância, no meio de novos irmãos, e na nova existência não terrena ignorareis os hábitos, os costumes, as formas de relação desse mundo novo para vós, manejareis com dificuldade uma língua que não estais habituados a falar, língua mais vivaz do que o é atualmente o vosso pensamento.
A infância tem ainda outra utilidade: os Espíritos não ingressam na vida corpórea senão para se aperfeiçoarem, para se melhorarem; a debilidade dos primeiros anos os tornam flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que devem fazê-los progredir. É então que se pode reformar o seu caráter e reprimir as suas más tendências. Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão que responder.
É assim que a infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas ainda a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.”


Parece existir um grande interesse, uma tremenda necessidade de saber.

- Sim. Existe, porque as pessoas não compreendem as Crianças Índigo. São Crianças computorizadas que vêm a este mundo com uma capacidade de visualização mental do que é bom. São crianças orientadas para a tecnologia, o que significa que vamos estar adquirir mais técnica do que a que temos agora. Estas crianças, com três ou quatro anos, lidam com os computadores de uma forma que um adulto de 65 anos não poderá fazê-lo. São crianças tecnológicas – nascidas para uma tecnologia que nem somos capazes de imaginar. Creio que estas crianças estão a abrir um portal. Chegaremos a um ponto em que nada terá de ser feito, excepto nas nossas cabeças. Esse é o seu propósito. O que vejo agora é que, em alguns casos, o meio ambiente em que estas crianças se desenvolvem os bloqueou de tal maneira que, por vezes, estas crianças chegam a matar. Porém, eu crio na seguinte paradoxo: Precisamos da escuridão e precisamos da luz para escolher. Sem a possibilidade de escolher não há crescimento. Se fôssemos robots não teríamos livre-arbítrio, não teríamos poder de escolha, não haveria nada. Estou a divagar, mas estou a fazê-lo por uma razão.

Se estas crianças vêm ao mundo com uma capacidade de visualização mental do que é bom, como podem chegar a matar?

O que, ultimamente, tenho dito aos meus estudantes é que, para crer nas nossas origens, temos de crer na nossa Bíblia que diz: “No início era o vazio e a escuridão profunda, e Deus disse: Faça-se luz, e houve luz.” Deus não criou a escuridão; ela sempre esteve aí. Toda a criação foi um processo de separação. Deus separou a noite do dia, a luz da escuridão, a terra do céu, o firmamento do ar, a terra das águas. Deus separou a mulher do homem e criou o feminino e o masculino. A norma da criação é a separação por escolha. Sem escolha não podemos crescer. Assim, o que vejo é que nos movemos entre extremos, especialmente na presente dimensão. Temos tido o mais santo dos santos e o mais mau dos maus. A maioria de nós encaixa-se a meio termo, esperando ser santa enquanto comete erros. O que vejo agora é que os extremos se integram mais. Quer o mais santo dos santos, quer o mais mau dos maus está entre gente mediana, e este equilíbrio está a alcançar um nível cada vez mais refinado.

Se Deus não criou a escuridão, ela sempre esteve aí, a escuridão é anterior a Deus, a escuridão nem a luz foram criados por Deus, Ele apenas teria separado aquilo que já existia. Tiraram de Deus toda a sua característica Divina, deram seu poder à escuridão. Somos filhos da escuridão! É isto que o texto está dizendo, e o que é a escuridão se não a ignorância. E se Deus não criou nada, quem é o Criador de tudo?

Quando estas crianças chegam a estes extremos é porque conhecem muito bem o seu caminho, e, quando sentem que a sua missão está a ser bloqueada, tratam de se desfazer daquilo que eles acham que está a bloqueá-los. Quando você e eu éramos crianças, tivemos pensamentos horríveis de escapar, mas tivemos medo de fazê-lo. As Crianças Índigo, porém, não têm medo porque sabem quem são. Eles acreditam em si mesmos. Cerca de 90% das crianças com 10 anos de idade (em 1998) são Índigos.

2 comentários:

FILOSOFIA E TECNOLOGIA disse...

Divaldo Franco tem uma palestra que pode ser baixada da Internet, (Usando o programa EMULE é só colocar na busca) sobre as crianças Indigo. Atribui ele essas crianças a espíritos que estão encarnando no Planeta TERRA provenientes de outro orbe ligado a estrela Alcione que é uma estrela de terceira grandeza da Via Láctea em torno da qual todo o nosso sistema solar gira em uma elipase grandiosa cuja rotação completa leva em torno de 25 mil anos. A grande transição da era de aquário coicide com a entrada do sistema solar e particularmente do planeta terra em uma zona de fotons que trazem uma peculiar luminosidade. A cor Indigo refere-se a um azulado proveniente das auras dessas crianças que lembra a cor indigo do jeans. Nessa palestra ele descreve as características dessas crianças que tem a missão de preparar o nosso planeta para a grande transição. Quanto a escuridão e a luz, temos a estabelecer que a luz não passa de uma frequência eletromagnética, ou seja a luz é uma onda eletromagnética semelhante às ondas de rádio, ao raio x, às micro ondas, às ondas infra vermelhas e as ondas ultra violetas. A diferenças entre todas essas ondas eletromagnéticas é exclusivamente a frequência dessas ondas. A onda luminosa é na verdade uma diminuta faixa de frequência cuja variação dentro dessa faixa resulta na percepção das cores, portanto se tivessemos nossa percepção ampliada, poderíamos ver muito mais coisas do que a nossa vista pode perceber. Alguns animais tem essa percepção ampliada como as cobras que percebem faixas de frequencia situadas na zona dos infravermelhos e por isso podem perceber as pegadas térmicas dos camundongos, que ao pisarem o solo modificam a temperatura desse e deixam suas pegadas térmicas, já que a temperatura emite uma faixa de frequencia eletromagnética chamada infravermelho e que nós não temos o poder de perceber, a não ser que essa emissão entre dentro do espectro visível. É o caso do ferro em brasa e do fogo.

Os gatos e os cavalos tem essa percepção também ampliada e diz-se que conseguem ver determinados espíritos que emitem determinada percepção visivel a esses felinos.

Portanto a noção que temos de luz e trevas é uma noção limitada. Luz para os humanos é uma coisa, e luz para os espíritos é outra coisa.

Saudações
CARLOS ROBERTO

Claudia C. disse...

Carlos

Sim, Divaldo tem uma palestra sobre as Crianças ìndigo. Não é que a tenha negligenciado, é que estou colocando, ou tentando colocar, os vários lados da estória. Eu não quero dizer o que é certo ou não, mas quero trazer o maior número de informações sobre este assunto, para que possamos compreender melhor. O que postei até agora é a origem do termo Criança Índigo. De onde veio, quem criou e porque.
Quero que as pessoa que visitem este blog tenham acesso ao maior número de informações possíveis, reflitam e tirem cada um sua conclusão. Acredito que seja este o meu dever, trazer conhecimento para que as pessoas façam suas escolhas o mais consciente possível.
Gostei do que disse sobre a Luz e Trevas. Assunto interessante e anotado. Quem sabe não consiga posts interessantes.
Bjs
Claudia

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