segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Utilidade

 

uva

Como alguém consegue

apenas viver inutilmente.

Como é possível ninguém

aceitar a utilidade alheia.

 

Sombras que se perdem

diariamente em si.

angústia fria de um

desatino engano

 

Sentimento vil

de alma infante,

desespero calmo

de afogado em prantos.

 

Cade minha única

esperança viva,

meu sabor, odor maldito,

minha enfim utilidade.

 

Krda

31/01/2012

Um comentário:

Anônimo disse...

O grande problema é quando as pessoas não querem ser úteis!

Mas Amei este poema, me encaixei por completo nele! Essa sensação de estar perdido procurando seu lugar no mundo! Beijos!

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